Com carinho afaga calosas mãos
À noite lê versos mal rabiscados
sob a luz do lampião.
A noite vai alta e a donzela divaga.
Cheia de viço e afeição
refresca a cabeça nas flores silvestres.
Para acalmar desejo e ilusão.
Um dia na madrugada
A moça sonhadora entrega-se.
Cheia de carinho e apaixonada
O tempo passa, a barriga estufa.
O príncipe de mãos calosas esquece
as juras de amor e paixão.
há somente ingratidão.
Cadê os sonhos da donzela?
Não têm mais viço ou ardor.
Só existe a angústia que mistura
o gozo,o choro, e a dor.
ASERET,Correia
Nenhum comentário:
Postar um comentário