sexta-feira, 24 de junho de 2011

Pai

Pai, hoje faz trinta e cinco anos que partistes. Neste dia as lembranças são mais forte, sinto saudades do teu ombro amigo e do teu carinho.


Sei bem, que estás em outra dimensão. Sei também que se puderes estarás acompanhando meus passos. Como a guiá-los, como fazias quando eu era criança. Bons tempos aqueles pai!


Que eu podia correr, brincar e quando alguma coisa ameaçava-me perigo, corria para junto de ti. Então abraçavas-me e esfregavas a tua barba espessa, era teu jeito de dizeres ; não tenhas medo estou aqui . Eras um homem forte , muitas vezes temido pela tua força, teimosia e determinação, mas às vezes conseguia ver em ti um coração de criança. Hoje, muitas vezes meditando, vendo o sol ou as estrelas procuro-te e não sei porquê? Quando elevo o pensamento a ti, acalmo-me, parece que tudo em torno de mim está em paz, apesar de todas as tempestade. Pai, continuas a ser para mim a referência do amor, carinho e honestidade.


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